
Quando enfim sucumbi a essa idéia; balbuciei um adeus longínquo e só então conclui que o balbuciado que ouvira e me fizera andar por entre os caminhos mais solitários e sombrios eram ecos de mim. Foi só então que me senti livre novamente e na saída do labirinto vi fragmentos do passado; constatei que o eco daquele adeus fez com que o labirinto nunca existisse na minha infame vida e nem havia existência alguma do amor naquelas fúnebres paredes ocas...
A foto acima é cena do filme O labirinto do fauno de Guilherme del Toro onde realidade ou fantasia são do entendimento sujetivo de cada um. Assim como del Toro não deixa claro se aquilo tudo está realmente acontecendo ou se são apenas criações da mente da pequena Ofélia para se refugiar da realidade, eu também não sei dizer onde começa a fantasia e onde termina a realidade, ambos pra mim apenas coexistem .
Recomendo o filme O labirinto do fauno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário